Caminhada, zumba, ginástica funcional e atendimentos de saúde marcaram o ato da Campanha Nacional Junho Violeta realizado nesta segunda-feira, 16, no Parque Cesamar em Palmas. O evento foi organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Palmas, (Comdipi) em parceria com a Secretaria Municipal de Ação Social (Semas), por meio do Parque Municipal da Pessoa Idosa Francisco Xavier de Oliveira e com o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (Cedipi). A campanha busca conscientizar a comunidade sobre a luta pelo fim da violência e em defesa da dignidade e da qualidade de vida da pessoa idosa.
“Estamos aqui com o objetivo de dar voz às pessoas idosas e afirmar que não aceitamos nenhum tipo de violência. Não estamos sozinhos. Nesta luta, contamos com profissionais da saúde, empresários, servidores públicos e, principalmente, com o cidadão que pode e deve denunciar casos de maus-tratos e violações de direitos.” defendeu a presidente do Comdipi, Erislene Facundo.
O terapeuta clínico naturalista, Valterli Salazar, falou sobre a importância de envelhecer com saúde e com o apoio da família e da sociedade. “Não há espaço para a violência na vida da pessoa idosa. Eles precisam ter seus direitos respeitados e o apoio da comunidade como um todo é fundamental, por isso somos parceiros de ações voltadas para esse público”, destacou.
Durante o evento o conselheiro nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Leomar Brigagão, apontou aos presentes que a “pessoa idosa não deve ser descartada, ela deve ser ouvida, convidada a participar dos espaços de decisão, pois a população idosa aumenta a cada ano e ainda pode contribuir muito com o desenvolvimento das cidades”.
Para a gerente do Parque da Pessoa Idosa, Ilma Jardim, a campanha Junho Violeta e as ações da Prefeitura demonstram que o poder público tem planejado ações de cuidado voltadas para esse público. “Realizamos diversas palestras e atividades com o intuito de criar uma consciência coletiva de que existe violência contra a pessoa idosa e ela deve ser combatida e denunciada. Os culpados devem ser punidos para que tais práticas não sejam normalizadas”, concluiu.
Texto: Eliene Campelo
Edição: Denis Rocha
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