Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, disse estar "determinado em tomar a Groenlândia" em ligação telefônica tensa para a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, de acordo com o jornal inglês "Financial Times".
A premiê respondeu que a ilha no Ártico, parte autônoma da Dinamarca, "não está à venda", apesar do "grande interesse" dos EUA. A Casa Branca não confirmou a existência da ligação.
O "Financial Times" cita ainda que cinco autoridades de alto escalão da Europa comentaram que a "conversa seguiu por um caminho muito ruim", com o presidente americano sendo agressivo e confrontando Frederiksen.
A premiê, ainda segundo o jornal, ofereceu uma maior cooperação nas bases militares na ilha, além de parcerias na exploração de recursos minerais.
Antes da posse, Donald Trump afirmou em uma entrevista coletiva que deseja tomar o Canal do Panamá e a Groenlândia. O republicano também declarou que pretende mudar o nome do Golfo do México e sugeriu a incorporação do Canadá aos EUA.
Durante a coletiva, Trump afirmou que pretende usar a força econômica para atingir seus objetivos, como a aplicação de sanções ou o aumento de tarifas.
Atualmente, as áreas que Trump deseja impor controle americano são administradas da seguinte forma:
No caso do Canal do Panamá e da Groenlândia, Trump afirmou que não descarta o uso de força militar para controlar as duas regiões. O presidente eleito justificou que ambas são importantes para a economia e a segurança dos Estados Unidos.
Já sobre o Canadá, Trump disse que os Estados Unidos gastam muito para proteger o país vizinho. Ele defendeu que uma espécie de fusão seria mais simples e ameaçou aplicar tarifas sobre produtos canadenses.
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